A cozinheira

sábado, 23 de agosto de 2008

Carne com Legumes

Acabei de fazer!!!!
Carne com legumes e shoyo... fica uma delícia! Segue a receita, é rápido e fácil.
carne-com-legumes
Ingredientes:
  • 3 bifes de patinho picados em quadrados
  • 1 cebola em pétalas
  • 1 pimentão vermelho em quadrados
  • 200gr cenouras picadas em palitos
  • 200gr vagem cortadas ao meio
  • 200gr brócolis picado grande
  • 200gr couve-flor picado grande
  • sal, limão, pimenta do reino e algum tempero pronto (para temperar a carne)
  • 1 xícara (chá) shoyo
  • 1 colher (sobremesa) trigo
  • salsinha e cebolinha
  • sal e pimenta do reino a gosto
Modo de Preparo:
Pique a carne, tempere com sal, limão, pimenta do reino, tempero pronto, 1 colher de trigo e um pouco de shoyo, reserve.
Pique os legumes duros (cenoura, vagem, brócolis e couve-flor) coloque numa tigela com aguá fervendo e um pouco de sal, reserve.
Pique a cebola, o pimentão e o cheiro verde.
Numa panela anti-aderente, coloque uma colher de sopa e óleo (de gergelim de preferência) e frite a carne. Quando estiver frita, mas não tostada, junte a cebola, deixe fritar um pouco. Junte o pimentão e o cheiro verde e misture. Escorra os legumes, e junte na panela, coloque o shoyo, misture bem (se quiser, pode colocar um pouco de água), tampe a panela e deixe até os legumes amolecerem, mas continuarem al dente, mexa sempre. Deixe que o caldo seque bem, e sirva!
Acompanha bem um arroz....

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Pudim de Leite em Pó

pudim-de-leite-em-pó
Ingredientes:
  • 1 xícara (chá) de leite em pó
  • 3/4 de xícara (chá) de açúcar
  • 2 ovos
  • 1 colher (sopa) de farinha de trigo
  • açúcar para caramelizar
Modo de Preparo:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata. Despeje a mistura numa fôrma de pudim caramelizada e leve para assar em banho-maria. Desenforme e sirva.
Dica: essa receita não rende um pudim muito grande, então quando eu fiz dobrei a receita.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Culinária do Brasil - Bebidas

As bebidas alcoólicas indígenas e africanas não eram destiladas, apenas fermentadas. Havia por sua vez, três principais bebidas consumidas na África: o vinho da palma da palmeira do dencaipirinhadê; uma mistura de sementes, do sorgo e de milhetos amassados; e uma feita de milho. Com a criação da indústria do açúcar, os portugueses criaram também a indústria do álcool no Brasil.
Para beber água os indígenas dirigiam-se a fontes, riachos e poços e além de bebidas refrescantes feitas somando-se frutas, como o aluá e o açaí, faziam bebidas alcoólicas mascando mandioca, milho e batatas cozidas e deixando-os fermentar, após o quê a massa era fervida tarefa, entretanto, exclusiva das mulheres. As bebidas alcoólicas eram utilizadas em rituais para consumo em grupo. Cada cabana produzia a sua bebida e os indígenas iam de cabana em cabana bebendo em épocas de colheita. Também não costumavam beber enquanto comiam.
Entre o século XVII e o início do XVIII, a borra da cana recebia o nome de cagassa ou cachassa, nome de origem espanhola, país onde a borra do vinho recebia esse nome. Com a abundância dessa sobra do processo de produção do açúcar, os portugueses cogitaram destilá-la à imitação das técnicas de produção do rum e da tafia ou ratafia, bebida consumida na América Central. O nome se popularizou na segunda metade do século XVIII e já no século XIX havia inúmeros pequenos engenhos espalhados pelo país para a fabricação de rapadura e aguardente.
cerveja As bebidas mais populares eram, por exemplo, a sangria, mistura de vinho com açúcar e água e os licores de técnica local ou importados da França e de Portugal e que só ganharam prestígio no Segundo Reinado, quando eram servidos ao fim dos jantares da aristocracia. Outras bebidas foram introduzidas no país acompanhando os estrangeiros, com a abertura dos portos em 1808. A cerveja tornou-se comum no século XIX, mas havia sido introduzida no país desde fins do século XVIII. Havia diversas cervejarias a princípio nas cidades litorâneas, mas depois nas maiores cidades e a Antártica e a Brahma foram fundadas em 1888 e 1904 respectivamente. Era consumida apenas em bares e botequins até a popularização da geladeira.cafe
O café, cafezinho, demorou a se popularizar sendo consumido a princípio como remédio ou sedativo. Formou-se o hábito de ser servido para visitas, preparado na hora e também tomado em padarias e confeitarias.
Fonte: Wikipédia

Culinária do Brasil - Folclore e superstições

A maioria das superstições brasileiras à mesa tem origem portuguesa. Algumas tribos indígenas evitavam apenas comer seus animais totem e os escravos tinham o costume de não deixar restos de comida no prato para que não pudessem ser utilizados por seus inimigos.
A base das restrições envolve a mistura de comidas e a ingestão de bebidas após certos alimentos. A salada de frutas, por exemplo, era mal vista devido a isso. Da mesma forma, a ingestão de cachaça após certos alimentos como leite, mangas, melancias, bananas e farinha, ou o leite com pinhas, banana-anã, jacas e principalmente, mangas. O leite, aliás, por ser visto como um alimento completo não necessitaria de outros e por isso a mistura faria mal à saúde. Outras restrições envolvem o comer em excesso que causaria doenças, como o consumo da cana-de-açúcar e de melancias ao sol e ainda outros alimentos teriam efeitos medicinais, como a cachaça que cortava os efeitos da gripe e dos resfriados e as frutas cítricas.
Algumas crenças envolviam o credo religioso católico, quando evitavam falar "nomes feios" à mesa, comer despido, ou de chapéu, por acreditar que fosse uma ofensa a Jesus, ao Anjo da Guarda ou a algum santo que estivesse presente durante as refeições. Ainda devido a religião era o tabu dos treze convivas à mesa, isso porque durante a Última Ceia, havia treze pessoas à mesa.
Quando da utilização do fogão à lenha algumas superstições envolviam o acendimento e o apagamento da chama. Por exemplo, a utilização de papel para acender o fogo, fazia com que a comida ficasse sem sabor. Não se devia apagar o fogo com água, ou pisando-se sobre as brasas, nem acendê-lo pelo meio ou atiçá-lo com objetos metálicos. Jogava-se alho ao fogo para afugentar o diabo quando o fogo estivesse soltando faíscas.
Durante o preparo, há ainda a crendice da boa e da má mão. Ter boa mão é preparar a comida com qualidade, de forma rápida. Culpa-se a má mão quando não se acertam os temperos ou o preparo. Ainda outras crenças envolvendo o preparo incluem o mexer a comida em uma única direção e por uma única pessoa e a proibição de bater na borda da panela com a colher o que poderia ameaçar o preparo, "fazê-lo desandar".
Fonte: Wikipédia

Culinária do Brasil - Regiões

Os hábitos alimentares variam de região para região de acordo com a história, tanto que é normal desconhecerem-se os quitutes de outras regiões. Assim, no litoral do Nordeste há grande influência africana na culinária, com destaque para o acarajé, vatapá e molho de pimenta; no Norte há uma maior influência indígena, no uso da mandioca e de peixes; no Sudeste há pratos diversos como o feijão tropeiro e angu ligados aos bandeirantes, em Minas Gerais, e a pizza em São Paulo, influência dos imigrantes; e no Sul do país há forte influência da culinária italiana, em pratos como a polenta e também da culinária alemã. O churrasco é típico do Rio Grande do Sul.
Norte Os pratos do Norte do Brasil têm maior influência dosPato_no_Tucupi ingredientes indígenas. Pratos conhecidos incluem o picadinho de jacaré (prato feito com a carne do jacaré), o pirarucu de casaca, preparado com azeitonas, ovos e cheiro-verde, o tacacá, o açaí, o pato no tucupi, prato consumido geralmente na época do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, e a maniçoba.
Nordeste
A culinária nordestina é fortemente influenciada pela suas condições geográficas e econômicas ao longo da história, assim como pela antiga mistura das culturas portuguesa, indígena e africana, iniciada ainda no século XVI. As comidas quase sempre têm como ingredientes produtos vegetais - muitas vezes cultivados pelos índios desde muito antes da colonização portuguesa -, carnes de gado bovino e caprino, peixes e frutos do mar, variando bastante de região para região, de acordo com suas características peculiares.
Pratos característicos da Região Nordeste incluem a tapioca, o vatapá, a moqueca (ambos com frutos do mar e azeite-de-dendê), o baião de dois (feito de arroz e feijão, com diversas variedades, geralmente incluindo também carne seca, queijo coalho, manteiga da terra ou nata), o acarajé (um bolinho de feijões brancos e cebola fritado no azeite de dendê recheado com camarões, pimenta vermelha, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como patrimônio imaterial em 2004, o mugunzá (feito de feijão e milho, sendo doce em algumas áreas e, em outras, salgado, com lingüiça), caruru (quiabo e castanhas de caju, camarões, pimenta e alho), iguaria de origem indígena adaptado pelos escravos nos engenhos e servido aos orixás e o sarapatel.cul.brasil - xinxim
Outras comidas tradicionais são a farofa, a paçoca, a canjica, pamonha, a carne-de-sol, a rapadura, a buchada de bode, o queijo coalho, o siquilho, o alfinim, a panelada, a maria-isabel o carneiro cozido e a galinha à cabidela. Um bolo originário de Pernambuco, mas que posteriormente espalhou-se pelo país é o bolo de rolo, feito com farinha de trigo e recheado. No Maranhão, desenvolveu-se o cuxá com base em uma erva africana, a vinagreira, recebe ainda o caruru e a língua-de-vaca, outra erva.
A influência africana se estende principalmente pela costa de Pernambuco à Bahia. No restante da costa e no interior, há menos influência da culinária africana. Na costa, são comuns os mariscos, e, em toda a região, as frutas tropicais. As mais conhecidas são as mangas, mamões, goiabas, laranjas, maracujás, abacaxis, fruta-do-conde, e cajus (a fruta e a castanha), mas são muito consumidas também frutas mais exóticas, como o cajá, a seriguela, a cajarana, a pitomba e o buriti. O pequi é também comum em algumas partes do Nordeste, como no sul do Ceará, e é usado em comidas regionais. Diversas variedades de doce são comumente produzidas a partir dessas frutas tropicais, assim como mousses e bolos.
Centro-Oestecul.brasil - centro oeste O pequi é muito popular na culinária do estado de Goiás comido geralmente com o arroz. Peixe e carne das fazendas da região dominam o cardápio, juntamente com soja, arroz, milho e mandioca. O Estado de Mato Grosso do Sul, por ser um estado jovem, teve grande influência de diversas outras regiões do país, do Sul o apreço pelo churrasco e pelas massas, do Nordeste o uso da mandioca e da farinha torrada. Os povos índiginas contribuíram com a utilização de pescados, palmito selvagem e raízes, os pantaneiros tiveram grande infliência na culunária também. Devido à grandes distâncias percorrida pelas comitivas (deslocamento de grande quantidade de gado) era preciso preparar alimentos ricos em gordura e de fácil preparo, sua alimentação era basicamente churrasco com arroz, as sobras da carne assada no dia seguinte viravam um carreteiro. Também era muito apreciado o macarrão boiadeiro, é como se fosse uma espécie de sopa com pouco caldo.
Sudeste Em Minas Gerais, os pratos regionais incluem mcul.brasil - sudesteilho, carne de porco, queijo minas, o pão de queijo, o feijão tropeiro, angu, o tutu à mineira, uma pasta de feijão com farinha de mandioca e bananas fritas. Uma comida típica de São Paulo é o virado à paulista, o qual é feito com arroz, tutu de feijão (massa de feijão com farinha de mandioca), couve-de-folhas salgada e pedaços de carne de porco. Na cidade de São Paulo é possível encontrar grande variedade de culinárias, da francesa à chinesa.
O prato local no Espírito Santo é a moqueca capixaba (a qual inclui principalmente peixe e tomates), diferente do prato baiano apenas no preparo, pois o último receberia azeite-de-dendê e leite de coco.
Sulcul.brasil - churrasco No Rio Grande do Sul já é tradicional o churrasco, ou seja, carne bovina assada em churrasqueiras. A comida tradicional do estado do Paraná é o barreado, carne cozida em panelas de barro, por vezes colocadas debaixo da terra para cozinharem sob o calor do sol, e comida com farinha.
Feijoada Feijoada com diversos acompanhamentos: arroz, mandioca frita, torresmo, laranja, caipirinha, entre outros.Ao contrário da já assentada concepção do surgimento do prato nas senzalas, feito a partir das sobras de carne da casa-grande a feijoada teria surgido no século XIX a partir da adaptação do cozido à portuguesa, prato que remonta ao Império Romano e encontra seus semelhancul.brasil - Feijoadates na Itália, casouela, na França, cassoulet, e na Espanha, paella. Neste caso, os portugueses acrescentaram ao prato o feijão-preto, pois a mistura de carnes com legumes e feijão era um tabu alimentar para os colonos e, além disso, o rabo, as orelhas e os pés de porco não eram considerados restos e eram muito apreciados na Europa.
Fonte: Wikipédia

Culinária do Brasil - Alimentação diária

Durante o período colonial, o passado da maior parte da população não era muito variado e incluía a farinha de mandioca, feijões e carnes-secas. O feijão-preto é de origem sul-americana apesar de outras espécies já serem conhecidas na Europaarroz-e-feijao como o feijão-fradinho, a de consumo mais comum em Portugal. O feijão era plantação tipicamente doméstica e sua plantação e colheita estavam a cargo das mulheres, pois os homens ocupavam-se de outras plantações e do gado. Ao lado da mandioca na forma de farinha, era, como é até hoje, elemento principal da alimentação diária, espalhando-se pelo território nacional acompanhando as migrações populacionais, para o interior do Nordeste com a pecuária, para o Centro-Oeste e Sudeste com o ouro e para o Sul, devido a questões fronteiriças nos séculos XVIII e XIX. A dos escravos era composta basicamente de mandioca e milho cozidos ou na forma de farinha, feijões, bananas e laranjas e outras tubérculos. Apenas nos dias festivos havia grande abundância e diversidade de pratos à mesa.
Sem serem consideradas alimentos, as frutas faziam parte do cardápio nacional de diversas formas: ao natural, na forma de doces e na de bebidas, alcoólicas ou não, embora o hábito de beber suco seja trazido pelos portugueses, franceses e holandeses. Muitas frutas foram trazidas pelos portugueses como a jaca, a manga e o jambo no século XVIII e algumas brasileiras levadas para outras colônias. As frutas acompanham os pratos salgados, como a feijoada e as carnes, e preparados, influência indígena e africana na alimen7329frutas1tação. Algumas frutas reservavam-se para a infância e muitas superstições envolviam o consumo de outras. Como o alimento não podia ser conservado por muito tempo ao ar livre, os colonos desenvolveram doces em compota e carnes secas e salgadas. Atualmente, no entanto, as frutas são consumidas em sobremesas, sorvetes e vitaminas.
Fonte: Wikipédia

Culinária do Brasil - Imigrantes

Dos imigrantes chegados ao Brasil do século XIX ao início do século XX, como alemães, italianos, espanhóis, sírio-libaneses, japoneses, foram os alemães e italianos que deixam cozinha-brasileira-sudeste-12maiores influências na culinária nacional. Os alemães não muito numerosos, vindos de diferentes regiões da Alemanha e limitados ao Sul e Sudeste do país apenas reforçam o consumo de gêneros já utilizados pelos portugueses como a cerveja, a carne salgada, sobretudo de porco, e as batatas. Ao mesmo tempo em que mantêm o consumo de alguns gêneros como as salsichas, a mortadela, o toucinho e a cerveja, mostram-se adaptativos substituindo o que lhes falta da terra natal por matérias-primas locais. As comidas típicas da Alemanha não se difundem pelo país.
Os italianos por sua vez, em maior número e mais espalhados pelo territórioprato08 nacional conseguem impor as massas de farinha de trigo e os molhos. O macarrão italiano tornou-se alimento complementar, ao lado da farofa, do feijão, do arroz e das carnes. Além do macarrão, outras massas italianas foram trazidas como a pizza, o ravioli e a lasanha e outras comidas que não massas como os risottos e a polenta. Divulgaram também o sorvete como doce e sobremesa. Fortaleceram o gosto pelo queijo, usado em todas as massas, tanto que o queijo passa a ser consumido junto com doces e frutas, como com a goiabada, ou sozinho, assado.
Fonte: Wikipédia

Culinária do Brasil - Escravos

A alime110606-5ntação cotidiana na África por volta do século XVI incluía arroz, feijão, milhetos, sorgo e cuscuz. A carne era em sua maior parte da caça abundante de antílopes, gazelas, búfalos, aves, hipopótamos e elefantes. Pescavam pouco, de arpão, rede e arco. Criavam gado ovino, bovino e caprino, mas a carne dos animais de criação era em geral destinada ao sacrifício e trocas; serviam como reserva monetária. Preparavam os alimentos, assando, tostando ou cozendo-o e para temperar a comida tinham apreço pelas pimentas, mas também utilizavam molhos de óleos vegetais, como o azeite-de-dendê que acompanhavam a maioria dos alimentos.
O escravo era apresentado aos gêneros brasileiros antes mesmo de deixar a África, recebendo uma ração de feijão, milho, aipim, farinha de mandioca e peixes para a travessia. A base da alimentação escrava não variava de acordo com a função que fosse exercer, quer fosse nos engenhos, nas minas ou na venda. Essa base era a farinha de mandioca. Ela variava mais em função de seu trabalho ser urbano ou rural e de seu proprietário ser rico ou pobre. A alimentação dos escravos nas propriedades ricas incluía canjica, feijão-preto, toucinho, carne-seca, laranjas, bananas, farinha de mandioca e o que conseguisse pescar e caçar; nas pobres era de farinha, laranjas e bananas. Nas cidades, a venda de alguns pratos poderiaq_fazemos_culinaria melhorar a alimentação do escravo através dos recursos extras conseguidos, mas eles não tinham a liberdade de plantar os produtos da terra para consumo em pedaço cedido pelo senhor como os escravos do campo. Os temperos usados eram o açafrão, o óleo de dendê e o leite de coco. Este último tem sua origem nas Índias e seria usado na costa leste da África já no século XVI, sendo trazido para o Brasil aonde é utilizado para regar peixes, mariscos, o arroz-de-coco, o cuscuz, o mungunzá e ainda diversos outras iguarias.
Prato apreciado no Brasil atualmente, o cuscuz era conhecido em Portugal e na África antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Surgido no norte da África, entre os berberes, ele podia ser feito de arroz, sorgo, milhetos ou farinha de trigo e consumido com frutos do mar. Com o transporte do milho da América ele passou a ser feito principalmente deste. No Brasil é por regra, consumido doce, feito com leite e leite de coco, a não ser o cuscuz paulista, consumido com ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes.
Fonte: Wikipédia

Culinária do Brasil - Indígena

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A alimentação indígena tinha como alicerce a mandioca, na forma de farinha e de beijus, também das frutas, pescado, caça, milho, batata e pirões e, com a chegada dos portugueses, do inhame trazido da África.
Todos os povos indígenas conheciam o fogo e o utilizavam tanto para o aquecimento e a realização de rituais quanto para preparar os alimentos. As principais formas de preparo da carne eram assá-la em uma panela de barro sobre três pedras (trempe), em um forno subterrâneo (biaribi), espetá-la em gravetos pontudos e colocá-la para assar ao fogo — de onde teria vindo o churrasco do Rio Grande do Sul — colocá-la sobre uma armação de madeira até ficar seca para que assim pudesse ser conservada (moquém) ou algumas vezes cozê-la. No biaribiri colocavam uma camada de folhas grandes em um buraco e sobre elas a carne a ser assada e sobre essa carne ainda, uma camada de folhas e outra de terra, acendendo sobre tudo um fogueira de onde teria surgido o modo de preparar o barreado do Paraná. Por vezes a carne cozida servia para o preparo de pirões, mistura de farinha de mandioca, água e caldo de carnes. Havia duas formas de prepará-lo, cozido ou escaldado. Na primeira, o caldo é misturado com a farinha aos poucos e mexido até ganhar consistência adequada, na segunda, simplesmente misturam-se os dois, resultando em um pirão mais mole.
Ao lado da farinha e do beiju, a caça era outra das principais fontes de alimento. As principais carnes eram as de mamíferos como o porco-do-mato, o queixada, o caititu, a paca, o veado, macacos e a anta, que servia a comparações com o boi, a anta estrangeira. Eram preparadas com pele e vísceras, o pêlo queimado pelo fogo e os miúdos, órgãos internos, depois retirados e repartidos.
A pesca, de peixes, moluscos e crustáceos, era realizada com arco a pequenas distâncias, sem haver uma espécie mais apreciada que outras. Os maiores eram assados ou moqueados e os menores cozidos sendo o caldo utilizado para fazer pirão. Por vezes, secavam os peixes e socavam-nos até fazer uma farinha que podia ser transportada durante viagens e caçadas. A paçoca era produzida da mesma maneira, pilando-se a carne com a farinha de mandioca, alimento posteriormente adaptado com castanhas de caju, amendoins e açúcar no lugar da carne e transformado em um doce.
Para temperar o alimento usavam a pimenta ou uma mistura de pimenta e sal pilada chamada ionquet, inquitaia, juquitaia, ijuqui. Sempre era colocado após o preparo e mesmo comido junto com o alimento, colocando-se um naco de comida na boca e em seguida o tempero. O sal era obtido a partir de difíceis processos de secagem da água do mar, em salinas naturais — sal mineral — ou a partir da cinza de vegetais.
Entre os alimentos líquidos indígenas encontra-se a origecuscuz_grm do tacacá, do tucupi, da canjica e da pamonha. O primeiro surge a partir do sumo da mandioca cozida, chamado manipueira, misturado com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta e sal e o segundo a partir da fervura mais demorada do mesmo sumo. A canjica era uma pasta de milho puro até receber o leite, o açúcar e a canela dos portugueses ganhando adaptações de acordo com o preparo, como o mungunzá, nome africano para o milho cozido com leite, e o curau, feito com milho mais grosso. A pamonha era um bolo mais grosso de milho ou arroz envolvido em folhas de bananeira. Fabricavam também bebidas alucinógenas para reuniões sociais ou religiosas como a jurema no Nordeste. Com seus ingredientes e técnicas a culinária indígena formaria a base da culinária brasileira e daria sua autenticidade com a mandioca sendo o ingrediente nacional, pois incluído na maioria dos pratos.
Fonte: Wikipédia

Culinária do Brasil - História

A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.biju
As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.
História
No período colonial os portugueses assimilaram os ingredientes dos nativos da África, Ásia e América para sobreviver em terras estranhas, mas também por curiosidade. No Brasil a produção interna de alimentos era limitada, pois a economia estava toda voltada para a exportação.
A culinária colonial constituinte das bases culinárias do país pode ser dividida em quatro correntes: a do litoral açucareiro; a do norte; a dos Bandeirantes que partiam de Vila de São Paulo do Piratininga; e a quarta, da pecuária.
No norte, os habitantes dependiam mais dos conhecimentos indígenas para sobreviver e para a coleta das drogas do sertão e, por isso, sua alimentação incluía pratos e ingredientes exóticos como a carne de peixes como o pirarucu, a carne de jacarés, tartarugas — além de seus ovos — e do peixe-boi do qual se fazia também a manteiga, e frutas.
Como o terreno próximo a Vila de São Paulo do Piratininga era inadequado ao cultivo da cana de açúcar, a economia voltou-se para o interior, para a procura de ouro, pedras preciosas e apresamento dos indígenas e, por isso, puderam desenvolver-se lavouras de subsistência. O sistema de plantação dos tupis — aonde se cultivam pequenas áreas estratégicas — foi aproveitado pelos viajantes: plantava-se uma área para que houvesse alimento na viagem de volta. A própria história influenciou a culinária de cada região.
Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Lanchão de Sábado

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Ingredientes: - 1 pacote de pão de forma
Recheio:
- 500g de peito de frango
- 1 cebola picadinha
- 2 dentes de alho
- 2 tomates picadinhos
- azeitona verde sem caroço
- 1 lata de milho verde
- salsinha picadinha a gosto
- 200g de queijo cremoso
- 1 colher (sopa) de caldo de frango
- 100ml de leite
- 1 colher (sopa) de amido de milho
- 300g de queijo mussarela fatiada
- 300g de presunto fatiado
Modo de preparo: Em uma forma untada com manteiga coloque as camadas de pão e reserve.
Recheio: em uma panela aquecida coloque a cebola e o alho para fritar em um fio de azeite. Em seguida coloque o frango e doure bem.
Acrescente o restante dos ingredientes e deixe que engrosse um pouco. Na camada de pão coloque esse recheio junto com a mussarela e o presunto e leve para gratinar em forno pré-aquecido por 10 minutos.
Dicas-> Pastel crocante de forno:
Use o mesmo recheio do lanchão, apenas substitua o pão de forma pela massa de pastel. Recheie, depois enrole e passe por cima maionese. Leve para assar e só retire quando a massa estiver corada.
Coloquei tomates em rodelas por cima!!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Macarrão em Camadas

macarrão-em-camadas
Ingredientes:
- 500gr de macarrão cozido de sua preferência
Molho de frango:
- 2 peitos de frango picados em cubinhos
- 1 xícara de cebola picadinha
- 2 dentes de alho amassados
- 6 tomates bem picados
- ervas de sua preferência
- 1 caldo de galinha
- pimenta / orégano
Molho de espinafre:
- 1 maço de espinafre cozido e picadinho
- 1 xícara de cebola picadinha
- 1 dente de alho
- 1 copo de requeijão
- sal e pimenta a gosto
Molho de berinjela:
- 2 beringelas picadas em cubinhos
- 1 cebola
- azeite
- sal
Modo de Preparo: Recheio de frango:
Frite o frango em cubos numa panela com azeite, junte a cebola, o alho, ervas, deixe fritar. Junte os tomates picados, o caldo de galinha e os temperos e deixe murchar, se precisar pingar água aos poucos, até formar um molho. Reserve.
Recheio de espinafre:
Refogue o espinafre com a cebola, o alho e temperos. Junte o requeijão. Reserve.
Recheio de berinjela:
Frite os temperos, junte e berinjela e deixe murchar, se necessário colocar água aos poucos.
Montagem:
Num refratário alto, coloque um parte do macarrão, depois o recheio de frango, outra parte do macarrão, o recheio de berinjela, outra parte do macarrão e o recheio de espinafre. Polvilhe queijo ralado e leve ao forno para gratinar.
Este prato fica uma delícia, rende bastante... é ótimo para um almoço em família!